Cage dá a largada na formulação de sua estratégia para 2023-2026
Que valor a Cage gera à sociedade? O que a Cage entrega e para quem? Como a Cage se enxerga no futuro? Essas foram algumas das reflexões que a equipe da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage) se propôs a fazer no Workshop de Abertura do Planejamento Estratégico 2023-2026, realizado no hub de inovação Instituto Caldeira, nessa terça-feira (25). O evento reuniu mais de 70 servidores da Subsecretaria e deu o pontapé inicial na formulação da estratégia para os próximos quatro anos.
Os adjuntos Antônio Carlos Ferreira Kehrwald, Jociê Rocha Pereira e Felipe Severo Bittencourt abriram o encontro abordando as diretrizes da gestão da Cage. Foram destacados aspectos como a necessidade de maior integração entre as áreas, de especialização das equipes e de simplificação das rotinas, para viabilizar o direcionamento dos esforços para a avaliação de políticas públicas e para a orientação mais efetiva aos gestores públicos. Kehrwald apresentou ainda a nova composição da Equipe Diretiva, do Conselho Superior e do Gabinete da Cage.
O superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, Jorge Audy, ministrou, na sequência, a palestra "Inovação: entre a Tradição e a Renovação". O especialista contextualizou as mudanças tecnológicas das últimas décadas e os impactos dessa transformação nas instituições, ao mesmo tempo em que lançou provocações sobre como a Cage pode incorporar a inovação aos seus processos. Enfatizou também a importância de se construir uma visão de futuro compartilhada e de se investir fortemente nas pessoas, pois quem inova e transforma as instituições são seres humanos. Ao ser questionado sobre os desafios que acompanham a gestão da inovação em um grupo heterogêneo de pessoas, como é o caso da equipe da Cage, Audy respondeu que "o fator mais importante para gerar criatividade é a diversidade", e que, portanto, "não existe nada melhor para o processo organizacional do que ter gente que pensa diferente".
O secretário adjunto da Fazenda, Itanielson Cruz, salientou que o alinhamento com as proposições do Governo do Estado e a integração entre as diversas áreas da Sefaz e da Cage devem ser premissas nesse processo de definição de norteadores. Ao ressaltar expectativas da gestão fazendária, citou como prioridades a melhoria de posição nos rankings de transparência, a simplificação da prestação de contas dos convênios e a evolução contínua do sistema de Finanças Públicas do Estado (FPE).
“É uma necessidade do Estado que a gente continue a desenvolver esse sistema para, a partir dele, melhorar outros processos, inclusive o de avaliação das políticas públicas. A gente se preocupa em ter meios de avaliar as políticas públicas e também de planejar ações que de fato façam mais diferença na vida das pessoas”, explicou.
Balizada por essas orientações e dividida em pequenos grupos, a equipe partiu para uma atividade prática, na qual foram levantados insumos para a construção da missão, da visão, dos valores e dos objetivos estratégicos que guiarão a atuação órgão. O material será consolidado pela Assessoria de Planejamento e dará origem ao mapa estratégico da Cage, conforme cronograma exposto pelos assessores Andréa Buhl e Marcos Ramos. Os auditores apresentaram também o modelo de atuação do Escritório de Projetos, que está sendo implantado e será fundamental para a efetiva implementação da estratégia.
Os gestores da Cage agradeceram aos servidores pelo olhar sistêmico que permeou os debates e pela dedicação. “Com esse time, com todo mundo engajado, com esta persistência e com esta vontade que percebemos hoje, não temos a menor dúvida de que a gente vai conseguir vencer os desafios que nos esperam”, afirmou o adjunto para assuntos de Auditoria e Controle, Jociê Rocha Pereira, ao encerrar o evento.
Texto: Ascom e Cage