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Subsecretário do Tesouro coordena painel sobre inovação e governo aberto

Subsecretário do Tesouro coordena painel sobre inovação e governo aberto
Subsecretário do Tesouro coordena painel sobre inovação e governo aberto - Foto: Robson Nunes/Ascom Sefaz

 Encontro fomentou debate sobre a importância da sinergia entre Estado, universidades, setor privado e sociedade civil para execução de políticas públicas eficientes

O painel Inovação e Governo Aberto, mediado pelo subsecretário do Tesouro do Estado, Eduardo Lacher, foi destaque da 55ª reunião da Comissão de Gestão Fazendária (Cogef), que vem ocorrendo desde terça-feira (21/3) no Novotel Três Figueiras, em Porto Alegre. Com participação de representantes da “Quádrupla Hélice da Inovação”, o painel fomentou o debate sobre a importância da sinergia entre Estado, universidades, setor privado e sociedade civil para a modernização da gestão fiscal e, de modo geral, para a execução de políticas públicas bem-sucedidas.

Colaboração foi a palavra-chave em todos os painéis, que reforçaram que soluções pujantes e efetivas passam pela articulação dos múltiplos atores envolvidos. Como a Cogef configura há 55 anos um fórum para o exercício da colaboração entre as 27 secretarias de Fazenda de todo o Brasil, Lacher encontra no colegiado um solo fértil para a qualificação dos serviços públicos prestados à sociedade.

“O sentido desse momento aqui é disseminar, é divulgar, é plantar essa semente, é ampliar este espaço de inovação para que a gente possa encarar problemas complexos, como a sustentabilidade fiscal. Ter a humildade e a cabeça aberta para ouvir as demais partes interessadas só fortalece a nossa própria missão”, avalia.

União de forças para uma cidadania engajada

O secretário municipal de Inovação de Porto Alegre, Luis Carlos Pinto, na posição de porta-voz do setor público, apontou iniciativas inovadoras como caminho para melhorar a qualidade de vida das pessoas. O gestor comentou iniciativas inovadoras da Prefeitura de Porto Alegre e destacou o diálogo com outros segmentos com propulsor da modernização da máquina pública.

“É uma parceria público-privada permanente, onde todas as forças são chamadas a exercer uma cidadania engajada, protagonista, e construir junto o desenvolvimento da cidade. Isso faz com que o poder público seja um ator extremamente importante, mas um ator que passa a ter comunicação e sinergia”, avalia Pinto.

Educação como premissa

O professor Jorge Audy, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), salientou o papel de outro agente fundamental da inovação: as instituições de ensino. O acadêmico abordou aspectos conceituais do processo inovador e enfatizou a educação inclusiva e de qualidade como um pilar de desenvolvimento.

“O grande desafio que nós temos na inovação é a educação. A gente está desenvolvendo bolhas de inovação, mas a gente só vai conseguir transformar o Brasil, o Estado e as cidades quando tivermos um alto nível de educação e elevado número de pessoas capacitadas e com conhecimento para inovar, a ponto de esse patamar ser o mainstreaming. Aí nós saímos das bolhas e entramos no jogo como sociedade”, analisa.

Caminho para a competitividade

Pedro Valério, do hub Instituto Caldeira, acrescentou a perspectiva do setor empresarial, que busca por outras formas de gestão e modelos de negócio para não perder competitividade na nova economia. Ele esclarece que o hub de inovação surgiu para ser um espaço onde a inquietude desses empresários possa se conectar com diferentes atores do ecossistema do Rio Grande do Sul para construir pontes para o futuro.  “Nosso cerne é articular uma comunidade de pessoas que acreditam na tecnologia e na inovação como vetores de desenvolvimento da nossa sociedade”, resume Valério.

Cocriando com a sociedade

Cláudio Gastal, ex-secretário de Planejamento, Governança e Gestão do RS, finalizou a exposição salientando a essencialidade da participação da sociedade civil na engrenagem da inovação. Idealizador do Conselho Estadual de Inovação em Tecnologia da Informação e Comunicação, o gestor acredita ser fundamental estabelecer uma relação de confiança e ampliar a troca empática entre governo e sociedade civil, principalmente para compreender as demandas dos cidadãos, mas também para mostrar o funcionamento do Estado, o arcabouço legal e as barreiras burocráticas que o setor público enfrenta. “Com o conselho, a gente traz problemas do Estado para dentro desta arena, onde as discussões são reoxigenadas pela visão de pessoas externas”, explicou ao apresentar alguns resultados da iniciativa.

Texto: Ascom/Sefaz

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