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Polo Carboquímico é apresentado a prefeitos do Baixo Jacuí e Campanha

Polo Carboquímico
Projeto pretende promover o desenvolvimento econômico sustentável a partir do uso do carvão mineral - Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini

O governador José Ivo Sartori apresentou aos prefeitos das regiões do Baixo Jacuí e da Campanha detalhes sobre o Polo Carboquímico do Rio Grande do Sul, em ato no final da manhã desta terça-feira (18) no Palácio Piratini. Entre os dados projetados, estão os impacto de investimentos potencial e de geração de empregos. 

O Polo Carboquímico do Rio Grande do Sul, instituído pela lei 15.047/2017, tem a intenção de incentivar o uso diversificado do carvão no estado, reduzindo a dependência externa de insumos para a agropecuária e a indústria. O projeto pretende promover o desenvolvimento econômico sustentável a partir do uso do carvão mineral. 

O polo terá dois complexos. O primeiro é do Baixo Jacuí (Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá, Charqueadas, Eldorado do Sul, General Câmara, Minas do Leão, São Jerônimo e Triunfo), e o segundo, da Campanha (Aceguá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul, Pinheiro Machado e Pedras Altas). 

O projeto também cria o programa de incentivo ao uso sustentável e diversificado do carvão mineral do Rio Grande do Sul – Procarvão - RS. A proposta é ampliar a formação de mão de obra, com a criação e a implantação de cursos técnicos, tecnológicos e de educação continuada. 

“O Rio Grande do Sul concentra 89% das reservas brasileiras de carvão mineral. Nosso grande desafio é transformar essas reservas  em emprego e receita. Sempre disse que não é papel do Estado minerar carvão. Mas criar políticas públicas para estimular a produção e diversificar a atividade econômica. Para isso, criamos a Política Estadual para o Carvão Mineral e instituímos o Polo Carboquímico do estado”, afirmou Sartori. 

A secretária de Minas e Energia e Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Susana Kakuta, enfatizou que o estado tem vantagem competitiva neste mercado. “Este projeto é portador do futuro. É o ressurgimento da economia do carvão no Rio Grande do Sul”, afirmou.

Kakuta frisou ainda que o cenário é “interessante e desafiador”, pois o mercado do gás natural está em desenvolvimento e o produto usado hoje é importado da Bolívia.  Outra vantagem seria que “a partir do carvão é possível gerar amônia, ureia e o sulfato de amônia, usados nos fertilizantes e que o Brasil também importa”. 

Mineração

Na oportunidade, a secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), Ana Pellini, informou que foi publicado nesta terça-feira no Diário Oficial do Estado edital de consulta, manifestação e audiência pública de EIA/RIMA do Licenciamento prévio de lavra de carvão com recuperação de área degradada em Eldorado do Sul pela Copelmi Mineração. 

O projeto prevê a implantação de uma planta de gaseificação de carvão mineral. O investimento estimado agora em torno de US$ 5  bilhões, gerando 4 mil empregos diretos durante a fase da implantação, mil empregos diretos na mina durante a fase de operação e 182 empregos diretos na planta. A produção estimada é de dois milhões de metros cúbicos por dia de gás natural sintético nos municípios de Eldorado do Sul e Charqueadas. 

Além dos prefeitos, participaram da apresentação secretários de Estado, a direção da Colpemi Mineração e representantes das empresas chinesa Zhetiang Energy Group e a norte-americana Air Products.

Texto: Mirella Poyastro
Edição: Léa Aragón/ Secom

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