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Publicação:

Governo publica relatório de execução orçamentária do quinto bimestre de 2008

Cumprindo o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal e de acordo com a sua política de transparência, o governo do Estado está publicando o Relatório de Execução Orçamentária do 5º bimestre de 2008.

           Para o resultado primário estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias, fixou-se um superávit primário de R$ 1,234 bilhão. A tabela seguinte faz a comparação entre o resultado primário previsto e o realizado no quinto bimestre de 2008. Observa-se que, da meta primária fixada de R$ 81 milhões, atingiu-se R$ 483 milhões, superando-a em R$ 402 milhões.

            Da receita primária originalmente prevista, R$ 3,589 bilhões, atingiu-se R$ 3,880 bilhões, R$ 291 milhões acima da meta. Em relação à meta fixada de despesa primária, R$ 3,508 bilhões, teve liquidações de R$ 3,397 bilhões, resultando numa economia em relação à meta estabelecida de R$ 111 milhões.

Resultado primário previsto e realizado no quinto bimestre de 2008

R$ 1.000,00

ESPECIFICAÇÃO

 5º BIMESTRE DE 2008

PREVISTO                     (A)

REALIZADO               (B)

DIFERENÇA                      B - A

RECEITA TOTAL

4.668.292

5.082.933

414.640

       Aplicações Financeiras

-39.567

-6.661

32.907

       Operações de Crédito

-1.027.000

-1.192.010

-165.010

       Alienação de Bens

-5.318

-482

4.837

       Amortização

-4.003

-865

3.137

       Anulação Restos a Pagar

-3.232

-2.685

547

RECEITA PRIMÁRIA (A)

3.589.171

3.880.229

291.058

DESPESA TOTAL

4.881.868

4.857.724

-24.144

       Encargos da Dívida

-58.697

-48.482

10.214

       Amortização da Dívida

-1.298.991

-1.403.091

-104.100

       Concessão de Empréstimos

-15.667

-8.924

6.743

DESPESA PRIMÁRIA (B)

3.508.514

3.397.227

-111.287

 RESULTADO PRIMÁRIO SEM AJUSTES ( A - B )

80.657

483.002

402.345

 CONTINGENCIAMENTO REQUERIDO

0

0

0

 RESULTADO PRIMÁRIO (META REQUERIDA)

80.657

483.002

402.345

FONTE: SEFAZ/RS e CAGE/RS. NOTA: Existem expressões de valores ocultas nas unidades inferiores a R$ 1.000,00.


               Procedeu-se a uma nova distribuição do resultado primário para 2008, considerando-se o realizado nos primeiros cinco bimestres e a reestimativa da receita e da despesa no último bimestre do ano.
Nas novas projeções incluem-se R$ 910,7 milhões de transferências intra-orçamentárias, sendo que 99,0% delas referem-se a transações envolvendo o IPE (quota patronal de assistência médica e obrigações patronais, inclusive para cobertura de déficit da conta pensionista), permitindo a obtenção da receita efetivamente arrecadada, uma vez que a execução orçamentária gera a dupla-contagem, decorrente de transações internas.

A meta anual de resultado primário, de R$ 1,234 bilhão, foi bimestralmente reavaliada. O resultado primário alcançado até o quinto bimestre é de R$ 2,505 bilhões. Caso forem mantidas as previsões de receitas para o 6º bimestre e executado, no ano, o total das dotações orçamentárias disponíveis, o resultado primário deverá atingir R$ 1,566 bilhão. A dotação orçamentária da amortização da dívida teve incremento no quinto bimestre de R$ 1,1 bilhão, tendo em vista a liquidação de dívidas com a operação do Banco Mundial, que também consta como contrapartida nas receitas de capital. Salienta-se que essas inclusões não alteram o resultado primário, por serem itens de receitas e despesas não-primários.

Tendo em vista o executado nos primeiros cinco bimestres e a projeção de receita para o último bimestre, não se vislumbra a necessidade de contingenciamento para os meses de novembro e dezembro. No entanto, por prudência, as dotações de despesas dos Poderes e Órgãos devem seguir rigorosamente ao estrito cumprimento do duodécimo. Mesmo que se atinja a meta de resultado primário, este não é suficiente para cobrir o expressivo passivo financeiro, onde são incluídas, entre outras obrigações, a de fornecedores a vencer e as decorrentes de convênios e precatórios. Assim, reforça-se a necessidade de cautela na liberação orçamentária.

O relatório também refere que, mesmo que o Estado supere a meta de superávit primário e elimine o déficit orçamentário, é preciso estar atento aos sinais de desaceleração da economia mundial. Os números já mostram recessão nos principais países europeus. Estima-se que, em 2009, o PIB, tanto do Brasil, como do Rio Grande do Sul venha a sofrer retração em comparação ao que se havia previsto. Esses fatores deverão afetar a gestão fiscal de 2009.

 

 

Evolução da receita e da despesa até o quinto bimestre

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