Notícias
Publicação:
Loteria do Estado operava com prejuízo em 2002 e 2003
Secretário da Fazenda afirmou que seria preciso multiplicar comercialização de bilhetes para alcançar equilíbrio entre receitas e despesas da modalidade
Em relação ao pleito da Federação Brasileira das Empresas Lotéricas para que haja o retorno da comercialização do bilhete, Michelucci foi enfático. “Não colocaremos em risco um centavo do erário público. Estamos buscando uma fórmula mais atrativa e rentável à loteria”. Michelucci disse que o Estado não pode ser culpado pela demissão de funcionários das casas lotéricas, nem por um hipotético prejuízo, uma vez que o espaço antes ocupado pelo bilhete ofertado pela Lotergs foi substituído por outras modalidades de jogo exploradas, principalmente, pela Caixa Econômica Federal. O titular da Fazenda, para ilustrar melhor o exemplo, observou que a comissão partilhada dos 23% sobre o faturamento bruto das vendas reverteria para cada uma das 638 agências lotéricas cadastradas a quantia de aproximadamente R$ 150, ou seja, menos da metade de um salário mínimo.
Atualmente, a loteria tradicional de bilhetes é a única modalidade de jogo que o Estado tem competência e amparo legal para instituir e explorar comercialmente. A suspensão temporária das extrações atendeu à orientação do Ministério Público, Procuradoria Geral do Estado e Polícia Civil, que investigam a prestadora de serviços licitada no governo anterior, que confeccionava, produzia, distribuía e divulgava esta modalidade. As demais formas de loterias patrocinadas pelo Estado estão também interrompidas sob aguardo de decisão judicial em âmbito federal para a normatização dos segmentos.